segunda-feira, abril 16

The beginning

Não é bem o começo, mas sim um recomeço, pois este blog já teve uma existênica, ainda que curta e só dotada de um post.



Mas pode ser que agora tenho vontade de o (re)começar como deve de ser.


Desta vez o primeiro post não será sobre o mistério por trás da expressão "banana ártica", mas sim sobre o nome do blog: Wizard of Oz. Na verdade não há nenhuma razão em particular para ter escolhido este filme. Faz-me recordar a minha infância (e a de toda a gente suponho), e o tempo em que sapatos com poderes de teletransporte ou coelhos brancos a fugir por tocas mágicas ainda faziam sentido. Essencialmente, recorda-me da altura em que a existência de reinos fantásticos era perfeitamente concebível e compatível com a vida comum.

Agora que penso nisso, vejo que os meus filmes e livros preferidos da altura eram os mais irreais, aqueles que desafiavam a lógica e abriam portas para mundos escondidos que eu poderia encontrar se me esforçasse. Porque naquela altura eu não era diferente dos heróis desses mundos.

Enumerando: primeiro temos o Feiticeiro de Oz, onde os leões têm medo e as estradas amarelas conduzem a cidades com nomes de jóias; depois vem a Alice no País das Maravilhas. Este sim, é surreal e chega até a ser psicótico, a hora do "chá" com uma lebre louca ou a história da morsa que comeu as ostras todas... Também gostava muito de um em que havia um armário mágico, que tornava os brinquedos que lá colocássemos em seres vivos e conscientes. E da História Interminável. Tudo contos onde os personagens principais não contavam ser heróis na sua própria história de embalar.

Voltando ao Feiticeiro de Oz, a minha personagem preferida era o espantalho. Nem sei bem porque, tinha aquele ar meio tosco e no fundo só queria um cérebro, coitadito. Além disso tenho a sensação que era o que mais gostava da Dorothy, foi até o primeiro que ela encontrou lá na "yellow brick road". As músicas então eram inesquecíveis. Ding dong the Witch is dead :) Ou a do Somewhere over the rainbow, claro. Mas essa existe em tantas versões hoje em dia que já nem tem o mesmo significado.

Prefiro a da bruxa.